A História:
Thoth é deus
da sabedoria, é secretário e arquivista dos deuses, assim como Ísis, é uma
dinvidade lunar, sendo um deus da lua lhe cabe dons como a sabedoria, a
medicina, a escrita, a magia, a aprendizagem, a medição do tempo, a ciência e
vários outros dons, Thoth é considerado a voz a língua, os pensamentos, a
palavra e o poder de Rá.
Thoth não
tinha mãe, afinal os egipcios, quando falavam dele diziam que ele não era
nascido de uma mulher, pouco se sabe sobre a familia de Thoth, o que se pode
dizer de sua familia é que ele tinha uma filha chamada Seshat, e alguns diziam
que Rá era seu pai, mas não se tem muita certeza.
O bico curvo
de Thoth era dito com um símbolo da lua, sua face era de um passaro chamado
Íbis, que era seu animal sagrado.
De acordo
com o livro dos mortos Thoth era dito como o advogado da humanidade, ele pesava
o coração dos mortos, enquanto Maat pesava a alma, em um dos pratos ficava a
pena que simbolizava a verdade e no outro prato ficava a Ab que seria o coração
do morto, Thoth tinha que examinar a dignidade do morto.
O Íbis
é uma ave pernalta de bico longo e recurvado. Existe uma espécie negra e outra
de plumagem castanha com reflexos dourados, mas era o íbis branco, ou íbis
sagrado, que era considerado pelos egípcios como encarnação do deus Thoth. Esta ave tem parte da cabeça e
todo o pescoço desprovido de penas. Sua plumagem é branca, exceto a da cabeça,
da extremidade das asas e da cauda, que é muito negra. O historiador grego
Plutarco (c. 50 a 125 d.C.) afirma que uma das causas pelas quais os egípcios
adoravam essa ave residia no fato de a variedade, disposição e mescla de suas plumas
negras e brancas oferecerem a imagem da Lua arredondada, quando a vemos na dimensão
de seus três quartos, o que pode fazer sentido quando lembramos que
Thoth era uma divindade lunar. Outro motivo seria o serviço que o íbis prestava
destruindo gafanhotos, lagartas e répteis de mordida mortal. Um homem com
cabeça de íbis era outra das representações daquele deus.
Na figura ao
lado vê-se um grupo esculpido em alabastro na XVIII dinastia, no reinado de
Amenófis III (c. 1391 a 1353), atualmente no Museu do Louvre, em Paris, no qual
o escriba Nebmerutef trabalha em um longo papiro, sob a vigilância de Thoth.
Provavelmente a peça é proveniente de Hermópolis, tem 21,3 cm de altura, 20,3
cm de largura e 9,2 cm de profundidade. A egiptóloga Elisabeth Delange assim a
descreve: "O
escriba real, sacerdote-leitor chefe, chefe de todos os trabalhos do rei"
fixa na pedra o que sua nobre função deve à inspiração benevolente de Thoth. Em
posição assimétrica, a perna esquerda destacada, curvado sobre o papiro,
Nebmerutef escreve com um cálamo, atualmente desaparecido, muitoconcentrado em sua
tarefa. Tendo sobre a cabeça uma peruca "encaracolada", a face
apresenta um belo jovem, com olhos amendoados, um pequeno nariz arredondado,
copiando os traços característicos da fisionomia do rei Amenófis III, para
enobrecer "seu retrato".
O Deus Thoth — prossegue a escritora —, em sua forma de macaco
hamádrias, elevado sobre um alto pedestal de cornija, domina com toda sua
altura a estatueta do funcionário. A cabeça do cinocéfalo emerge do tosão
generoso que envolve o corpo de pelos longos e espessos. Ele porta um disco
solar com alguns sinais da douradura original. A inscrição que circunda a base
é o pedido clássico para se beneficiar dos víveres colocados no templo de Thoth
para sua própria subsistência. Aquela do papiro comemora uma atividade particular
da qual o escriba está orgulhoso. Enfim o texto do pedestal ostenta uma prece
ao "Senhor de Hermópolis, o Venerável, Thoth" para "atingir a
alegria, a inteligência e permanecer na terra para servir o rei, pleno de favor
e de amor", seus votos de qualidades morais mostram então que ele tinha
consciência de que elas não emanavam de sua própria vontade, mas que ele as
recebia da divindade.
Thoth, o Deus da ciência e da sabedoria — conclui a autora — é também "a língua de
Ptah", o senhor de toda a palavra, de tudo escrito. Nebmerutef se proclama
"o intérprete das palavras divinas", o que significa em outros termos
"penetrar na literatura religiosa, tornar senhor de idéias inacessíveis,
trazer à luz as passagens obscuras". Assim Thoth é a fonte da inspiração, da
atividade reflexiva, interiorizada.
O monumento se torna um hino de ação de
graças do homem de letras ao deus da inteligência, a pedra traduzindo o canto
"venha Thoth, seja meu diretor, torne-me hábil, teus trabalhos são os
melhores de todos os trabalhos".
Oração ao Deus Thoth:
Salve Toth
Salve ó
grande Deus Toth, oque tudo sabe e tudo vê, lhe agradecemos a vida e o
privilégio de estarmos aprendendo um pouco de sua sabedoria e de nos mostrar
que o saber não tem fim, nos ensinando sempre a ir de encontro ao que queremos,
aprendendo a cada dia.
Agradecemos por sempre nos
guarnecer e nos guiar com seu conhecimento à consciência superior e à luz
verdadeira.
Agradecemos
também pela saúde que temos e que tu que és o Deus Curandeiro continue
proporcionando saúde a todos nós e a quem amamos.
Pedimos a ti, sabedoria, saúde, força e paz, para que
possamos continuar encontrando nossos objetivos e crescimento espiritual.
Salve Toth,
Salve Rá.
Parabéns pelo trabalho.
ResponderExcluirlegal. o estilo do blog dificulta a leitura mas o texto eh muito bom vlw
ResponderExcluir🙏🏻
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