sexta-feira, 25 de julho de 2014

História e Oração: Deus Thoth

A História:

Thoth é deus da sabedoria, é secretário e arquivista dos deuses, assim como Ísis, é uma dinvidade lunar, sendo um deus da lua lhe cabe dons como a sabedoria, a medicina, a escrita, a magia, a aprendizagem, a medição do tempo, a ciência e vários outros dons, Thoth é considerado a voz a língua, os pensamentos, a palavra e o poder de Rá.

Thoth não tinha mãe, afinal os egipcios, quando falavam dele diziam que ele não era nascido de uma mulher, pouco se sabe sobre a familia de Thoth, o que se pode dizer de sua familia é que ele tinha uma filha chamada Seshat, e alguns diziam que Rá era seu pai, mas não se tem muita certeza.

O bico curvo de Thoth era dito com um símbolo da lua, sua face era de um passaro chamado Íbis, que era seu animal sagrado.

De acordo com o livro dos mortos Thoth era dito como o advogado da humanidade, ele pesava o coração dos mortos, enquanto Maat pesava a alma, em um dos pratos ficava a pena que simbolizava a verdade e no outro prato ficava a Ab que seria o coração do morto, Thoth tinha que examinar a dignidade do morto.

O Íbis é uma ave pernalta de bico longo e recurvado. Existe uma espécie negra e outra de plumagem castanha com reflexos dourados, mas era o íbis branco, ou íbis sagrado, que era considerado pelos egípcios como encarnação do deus Thoth. Esta ave tem parte da cabeça e todo o pescoço desprovido de penas. Sua plumagem é branca, exceto a da cabeça, da extremidade das asas e da cauda, que é muito negra. O historiador grego Plutarco (c. 50 a 125 d.C.) afirma que uma das causas pelas quais os egípcios adoravam essa ave residia no fato de a variedade, disposição e mescla de suas plumas negras e brancas oferecerem a imagem da Lua arredondada, quando a vemos na dimensão de seus três quartos, o que pode fazer sentido quando lembramos que Thoth era uma divindade lunar. Outro motivo seria o serviço que o íbis prestava destruindo gafanhotos, lagartas e répteis de mordida mortal. Um homem com cabeça de íbis era outra das representações daquele deus.

Na figura ao lado vê-se um grupo esculpido em alabastro na XVIII dinastia, no reinado de Amenófis III (c. 1391 a 1353), atualmente no Museu do Louvre, em Paris, no qual o escriba Nebmerutef trabalha em um longo papiro, sob a vigilância de Thoth. Provavelmente a peça é proveniente de Hermópolis, tem 21,3 cm de altura, 20,3 cm de largura e 9,2 cm de profundidade. A egiptóloga Elisabeth Delange assim a descreve: "O escriba real, sacerdote-leitor chefe, chefe de todos os trabalhos do rei" fixa na pedra o que sua nobre função deve à inspiração benevolente de Thoth. Em posição assimétrica, a perna esquerda destacada, curvado sobre o papiro, Nebmerutef escreve com um cálamo, atualmente desaparecido, muitoconcentrado em sua tarefa. Tendo sobre a cabeça uma peruca "encaracolada", a face apresenta um belo jovem, com olhos amendoados, um pequeno nariz arredondado, copiando os traços característicos da fisionomia do rei Amenófis III, para enobrecer "seu retrato".

O Deus Thoth — prossegue a escritora —, em sua forma de macaco hamádrias, elevado sobre um alto pedestal de cornija, domina com toda sua altura a estatueta do funcionário. A cabeça do cinocéfalo emerge do tosão generoso que envolve o corpo de pelos longos e espessos. Ele porta um disco solar com alguns sinais da douradura original. A inscrição que circunda a base é o pedido clássico para se beneficiar dos víveres colocados no templo de Thoth para sua própria subsistência. Aquela do papiro comemora uma atividade particular da qual o escriba está orgulhoso. Enfim o texto do pedestal ostenta uma prece ao "Senhor de Hermópolis, o Venerável, Thoth" para "atingir a alegria, a inteligência e permanecer na terra para servir o rei, pleno de favor e de amor", seus votos de qualidades morais mostram então que ele tinha consciência de que elas não emanavam de sua própria vontade, mas que ele as recebia da divindade.


Thoth, o Deus da ciência e da sabedoria — conclui a autora — é também "a língua de Ptah", o senhor de toda a palavra, de tudo escrito. Nebmerutef se proclama "o intérprete das palavras divinas", o que significa em outros termos "penetrar na literatura religiosa, tornar senhor de idéias inacessíveis, trazer à luz as passagens obscuras". Assim Thoth é a fonte da inspiração, da atividade reflexiva, interiorizada. 

O monumento se torna um hino de ação de graças do homem de letras ao deus da inteligência, a pedra traduzindo o canto "venha Thoth, seja meu diretor, torne-me hábil, teus trabalhos são os melhores de todos os trabalhos".

Oração ao Deus Thoth:

Salve Toth




Salve ó grande Deus Toth, oque tudo sabe e tudo vê, lhe agradecemos a vida e o privilégio de estarmos aprendendo um pouco de sua sabedoria e de nos mostrar que o saber não tem fim, nos ensinando sempre a ir de encontro ao que queremos, aprendendo a cada dia.
Agradecemos por sempre nos guarnecer e nos guiar com seu conhecimento à consciência superior e à luz verdadeira.

Agradecemos também pela saúde que temos e que tu que és o Deus Curandeiro continue proporcionando saúde a todos nós e a quem amamos.

Pedimos a ti, sabedoria, saúde, força e paz, para que possamos continuar encontrando nossos objetivos e crescimento espiritual.


Salve Toth, Salve Rá.

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